No livro O Amor Que Ascende a Lua , o escritor e psicanalista Rubem Alves escreveu : "O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você…” A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta”.
É o que faz um psicanalista. Escuta as dores, as angústias, dúvidas, histórias e decepções de seus analisandos. Sem julgamentos. Apenas escuta. Acolhe. Entende a dor do outro. O ódio. Os desenganos. As decepções.
Num mundo em que a comunicação está cheia de ruídos, e há grande dificuldade de ser escutado, pois a maioria quer falar, o psicanalista " empresta" o seu ouvido para o outro, generosamente.
É uma escuta profissional. De entendimento. Não para escutar e depois aconselhar. O psicanalista sabe que o analisando tem sua vida, suas crenças e experiências. São vidas distintas que se encontram durante 50 , 60 minutos. Enquanto um fala, o outro, o analista, escuta com serenidade. Escuta atentamente. Interessado. Compenetrado.
Saí de si para entrar no universo do analisando. Permitindo aquele que fala, falar e falar cada vez mais. Permitindo que o analisando trabalhe toda a sua angústia e passe a se escutar.
Quem aprende a se " escutar", com o tempo também aprende a falar. No tempo certo. No momento certo. O suficiente para se entender.
Num tratamento psicanalítico não cabe conselhos. Sugestões. Ideias. Opiniões. Só escuta. Uma escuta bonita. De acolhimento. Compreensão. Compaixão. Amor. Afinal, como dizia Freud, a psicanálise é a cura pelo amor. E o amor é a cura.
Celamar Maione - Psicanalista
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